quarta-feira, 29 de julho de 2009

A VOLTA DO MATADOR


Magno Alves surgiu no futebol nacional através do Criciúma de Santa Catarina, onde se destacou e acabou por ser contratado pelo Fluminense para formar dupla com o então atacante Roni. Logo que chegou impressionou pela velocidade e se transformou em um dos destques do Rio-São Paulo daquele ano. O jogador nunca foi unanimidade entre os torcedores, uma vez que no fundamento chute a gol pecava em demasia, compensando com muita disposição e raça em cada disputa de bola. Magno Alves parecia ter atingido seu ápice durante a Copa João Havelange, uma espécie de Taça União, disputada nos idos do ano 2000, quando chegou a marcar 20 gols sendo 4 na goleada do Fluminense sobre o Santa Cruz por 6 x 1. A fase andava mesmo boa para o velocista das Laranjeiras e em 2001 foi um dos destaques do campeonato brasileiro com 11 gols, que resultou em sua convocação para seleção brasileira e consequente ida a Copa das Confederações.
Pelo Flu, o jogador foi campeão brasileiro da série C - 1999, campeão estadual em 2002, quando se tornou o décimo maior artilheiro da história do tricolor com 111 gols anotados. Como nunca gozou de simpatia junto aos torcedores, em 2003 se transferiu para o futebol da Coréia onde virou ídolo e maior artilheiro daquela liga. O destaque foi tamanho que em 2006/2007 jogou a J-league pelo Oita Trinita e Gamba Osaka respectivamente, sendo sempre o artilheiro das equipes onde passou. Com a valorização e o final da carreira se aproximando, Magno Alves foi se aventurar nas Árabias, onde teve um fraco desempenho jogando pelo Al-ittihad. Atualmente defende o modesto Umm-Salal Sports Club e em recente passagem pelo Brasil para oficializar seu casamento, testemunhou a apresentação do outrora companheiro de ataque, o Roni nas Laranjeiras. Fato que o animou e o fez confidenciar a amigos o desejo de outra vez jogar nas Laranjeiras e principalmente formar dupla com o amigo Roni. Diante da atual fase do time, valte tudo para sair da degola. Resta saber quem vai o contratar: será o Presidente do Fluminense ou o dono do clube, Celso Barros/Unimed?

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