A Copa Libertadores da América se notabilizou por grandes confrontos, por grandes decisões, por jogos imortais e por sempre reservar surpresas aos amantes da bola. Os maiores sempre foram os argentinos e uruguaios. Em especial o time do Club Atlético Peñarol de Montevidéo, Uruguai. O "Decanato" como é conhecido o time no Uruguai tem como seu ano de nascimento 1891 ou 1913, essa é uma grande discussão no País. O velho caminhante do futebol do Rio da Prata é tido no cenário mundial como o gigante adormecido e tem sua origem na empresa Central de Caminho de Ferro, que era dirigida por ingleses.
O Peñarol teve seu auge e deminou o cenário sul-americano nos anos 90 quando conquistou inéditos 5 títulos nacionais impondo seu estilo genuinamente uruguaio e consagrando os técnicos Glório Perez e Jorge Fossati, este por último. Pérez lançou o famoso lema: "Vamos recuperar a mística." E assim com um time contando com Pato Aguilera, Carlos de Lima, De los Santos e o último grande símbolo Pablo Bengoechea, conhecido como El Professor e presente no pentacampeonato, fez história.
O gigante adormecido se perdeu no novo século, deixando para trás dias de glória e tendo ganho apenas o campeonato nacional de 2003 e sem presença marcante nas Copas Libertadores em que participou de 2000 até 2005. Competição na qual ostenta 5 títulos. Definiu-se os representantes do Uruguai para a Copa Libertadores e Sul-americana de 2010... e o temido esquadrão das camisas pretas a amarelas ficou de fora! Como amargou apenas a 7ª posição na liga local o clube, tri campeão mundial, não se fez credenciar para as disputas continentais e assim deixou mais uma vez órfãos os fãs do futebol uruguaio.
Terás sucumbido o gigante ou assim como nos contos épicos, o guerreiro ferido se lançará a batalha final e erguerá os louros da vitória?
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